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4 de jun. de 2012

VÍRUS FLAME

Worm.Win32.Flame, ele está na internet desde 2010, mas recentemente foi descoberto pela Kaspersky Lab (empresa de origem russa especialista em criar produtos para proteção de ameaças virtuais), já é considerado um super-vírus, capaz de espalhar-se em milhares de computadores de uma vez e seu principal alvo - países do Oriente Médio, especialmente o Irã.




Este vírus foi desenvolvido em Lua (Lua é uma linguagem de programação poderosa, rápida e leve, projetada para estender aplicações. Lua combina sintaxe simples para programação procedural com poderosas construções para descrição de dados baseadas em tabelas associativas e semântica extensível. Lua é tipada dinamicamente, é interpretada a partir de bytecodes para uma máquina virtual baseada em registradores, e tem gerenciamento automático de memória com coleta de lixo incremental. Essas características fazem de Lua uma linguagem ideal para configuração, automação (scripting) e prototipagem rápida. Lua é inteiramente projetada, implementada e desenvolvida no Brasil, por uma equipe na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Lua nasceu e cresceu no Tecgraf, o Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica da PUC-Rio. Atualmente, Lua é desenvolvida no laboratório Lablua. Tanto o Tecgraf quanto Lablua são laboratórios do Departamento de Informática da PUC-Rio. Fonte: http://www.lua.org/portugues.html ) e parece ser 40 vezes pior que seu antecessor Stuxnet, aparentemente levará um ano para especialistas em antivírus entenderem todo o código. 

Afinal o que esse super-vírus faz?
Simplesmente rouba senhas e controles de acesso de infraestruturas críticas, como exemplo uma usina nuclear.
Embora não se pode dizer precisamente quem criou o malware, esse vírus parece ter motivações sociopolíticas.

Estamos a caminho de uma guerra cibernética?

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